Componente tem papel fundamental no desempenho e eficiência do propulsor
Para atingir uma mistura ideal de ar e combustível de acordo com a necessidade de torque, é necessário o controle preciso da quantidade de cada um desses itens. O sensor responsável pela medição da quantidade de ar que entra no motor 1.0 MPI da família EA211 é o sensor MAP, crucial para os cálculos realizados na ECU. Dessa forma, a Revista O Mecânico traz os dados técnicos e medições para verificar o comportamento desse componente.
O princípio geral de funcionamento de um sensor MAP é baseado no cálculo da diferença de pressão existente no coletor de admissão e uma pressão de referência. A deformação gerada no elemento interno do sensor é convertida em um sinal elétrico para a ECU, que é traduzida em uma indicação da quantidade de ar admitido.

Para analisar os valores obtidos por esse sensor, é possível utilizar uma bomba de vácuo, para atingir os valores indicados na tabela de referência, comparando o sinal de tensão gerado pelo sensor com um voltímetro. Desse jeito, pode-se comparar os valores encontrados com os valores originais definidos, verificando se há uma variação muito fora do padrão.
No veículo, um sensor MAP defeituoso pode alterar o comportamento do motor, de forma que o mecânico deve ficar atento a sinais como diminuição de potência, problemas de carbonização, avisos derivados da sonda lambda e aumento do consumo de combustível, posto que a ECU utiliza os dados gerados pelo MAP para calcular a quantidade correta de combustível a ser injetado na câmara de combustão, que, caso fique em excesso ou em falta, pode acarretar os problemas abordados.
O motor MPI três cilindros aspirados têm ampla aplicação na linha Volkswagen. Inicialmente usado no Up!, o motor também foi aplicado no Polo e Polo Track, Gol e Voyage 1.0.
Créditos: Mecânico Pro