Verificar valores nos pinos de conexão e continuidade dos fios ajudam no diagnóstico
Para ajustar o tempo de injeção de combustível, a ECU do motor necessita saber a posição exata dos pistões e válvulas. Essas informações são obtidas através dos sensores de rotação e de fase do motor. Dessa forma, para ajudar a analisar o funcionamento desses sensores, a revista O Mecânico mostra os principais procedimentos de diagnóstico.
Os valores e numeração de pinos apresentados são válidos para os veículos equipados com motor 1.8 R18A1 de 2007 a 2011, que desenvolve 140 cv de potência máxima e 17,7 kgfm de torque.
Sensor de fase
Para iniciar o diagnóstico, verifique a tensão no pino 1 do sensor, que deve estar entre 11 e 14 V na condição de ignição ligada. O pino 2, por sua vez, não deve apresentar tensão. Já no pino 3, a medição feita é a da frequência do sinal, que deve ser próxima de 31 Hz em marcha lenta. Além de verificar os valores, é preciso verificar a continuidade dos fios que conectam os pinos do sensor à ECU e à bateria, conforme imagem abaixo.
Sensor de rotação
Comece verificando a tensão no pino 1 do sensor, que não deve apresentar nenhum valor. Em seguida, no pino 2, realize a medição da frequência do sinal, que deve ser aproximadamente 151 Hz em marcha lenta. Por fim, meça a tensão no pino 3, que deve estar entre 11 e 14 V com a ignição ligada. Além dessas verificações, também é fundamental testar a continuidade dos fios que conectam os pinos do sensor à ECU e à bateria, conforme ilustrado na imagem abaixo.
Dessa forma, seguir os procedimentos de diagnóstico garante a verificação precisa dos sensores de fase e rotação do motor 1.8 R18A1. A análise dos sinais e a continuidade dos fios são essenciais para identificar falhas e assegurar o bom funcionamento do motor e da injeção de combustível.