Chevrolet Prisma: mais um modelo com a linha motores SPE/4

O Chevrolet Prisma 2013 tem no nome a única similaridade com seu antecessor. O novo compacto alia a praticidade e o conforto de um sedã com um visual autêntico e esportivo, caindo facilmente nas graças de diferentes públicos. Com o lançamento, a Chevrolet ambiciona alavancar as vendas do modelo, considerando seus potenciais concorrentes como o Volkswagen Voyage, Fiat Siena e o Hyundai HB20S.

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O compacto é disponibilizado nas opções 1.0LT e 1.4LTZ flexfuel com a motorização SPE/4 (Smart Performance Economy/ 4 cilindros), nova linha de propulsores da marca, que abandonou os bem sucedidos VHC-E e Econo.Flex. Foi uma série de alterações no desenvolvimento, sempre priorizando economia de combustível e redução de emissão de poluentes.

O propulsor, na versão 1.0LT, atinge 80 cavalos de potência com etanol e 78 cavalos com gasolina, sempre a 6.400 rpm, e torque máximo de 9,8 kgfm a 5.2000 rpm e 9,5 kgfm a também 5.200 rpm com etanol e gasolina, respectivamente. Já a versão 1.4LTZ entrega 106 cavalos de potência abastecido a etanol e 98 cv a gasolina na faixa de rotação de 6000 rpm, e torque máximo de 13,9 kgfm a etanol e 13,0 kgfm a gasolina, ambos a partir de 4800 rpm.

A engenharia da marca explica que os componentes do motor são mais leves e de maior durabilidade e resistência, contribuindo para a diminuição de ruídos e vibrações, resultando em uma motorização silenciosa e baixo consumo. A área de Powertrain redesenhou os comandos de válvulas, os blocos de sustentação, entre outros componentes internos.

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Outra mudança é na inversão do coletor de admissão, novo corpo de borboletas, comando de válvulas vazado em formato de tubo e a adoção de um amortecedor torsional que auxilia na maciez ao dirigir. Tais alterações, segundo a Chevrolet, propiciam uma estrutura de motor livre de suportes desnecessários e com sinal elétrico fora de contato com o mecânico, conferindo mais durabilidade ao dispositivo.

Também foi invertido o sistema de assessórios do motor – como alternador, correias, compressor do ar-condicionado e direção-hidráulica , com a adoção de suportes menores e mais simples, que de acordo com a marca, melhoram a ventilação de componentes críticos que dependem da manutenção de uma determinada temperatura.

O motor SPE/4, 100% desenvolvido pela GM, opera por meio de um sistema de injeção sequencial com ignição independente por cilindro. Cada um dos quatro cilindros é alimentado por uma bobina individual da mesma classe das utilizadas no Chevrolet Camaro, o que, de acordo com a montadora, gera menos trabalho ao propulsor e reduz o desperdício de energia.

MOTOR
– Modelo: 1.0 SPE/4
– Disposição: Transversal
– Número de cilindros: 4 em linha
– Cilindrada (cm3): 999
– Diâmetro e Curso (mm): 71,1 x 62,9
– Válvulas: SOHC, duas válvulas por cilindro
– Injeção eletrônica de combustível: M.P.F.I. (Multi Point Fuel Injection)
– Taxa de compressão: 12,6:1
– Potência máxima: Etanol: 80 cv a 6.400 rpm
Gasolina: 78 cv a 6.400 rpm
– Torque máximo: Etanol: 9,8 kgfm a 5.200 rpm
– Gasolina: 9,5 kgfm a 5.200 rpm
– Bateria: 12V, 40Ah (50Ah com ar-condicionado)
– Alternador: 80A (100A com ar-condicionado)

De acordo com a Chevrolet, a transmissão manual de cinco velocidades sincronizadas é uma F17 geração 1.5, que também foi inserida no Chevrolet Cobalt e Chevrolet Onix. A carcaça de transmissão foi reestruturada com o intuito de obter ganho em rigidez e perda de massa, garantindo trocas de marcha suaves, sem ruído e ranhuras de engate.

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TRANSMISSÃO
– Modelo: F17-5 HR
– Manual de 5 velocidades à frente sincronizadas
– Relação de marchas:
– Primeira: 4,27:1
– Segunda: 2,35:1
– Terceira: 1,48:1
– Quarta: 1,05:1
– Quinta: 0,80:1
– Ré: 3,31:1
– Diferencial: 4,87:1

A suspensão dianteira é independente tipo McPherson, com barra estabilizadora ligada a haste tensora, molas helicoidais com carga lateral linear e amortecedor telescópico pressurizado estrutural. A traseira é semi-independente com eixo de torsão, molas helicoidais e amortecedores telescópicos hidráulicos pressurizados a gás. Foram feitas calibrações e acertos de suspensão e de chassi com o objetivo de equilibrar de forma dinâmica os três volumes do veículo, tornando o carro mais confortável e, ao mesmo tempo, mais ágil, com uma dirigibilidade silenciosa, suave e estável.

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CHASSIS/SUSPENSÃO
– Dianteira: Independente McPherson, molas helicoidais com carga lateral, amortecedores telescópicos e barra estabilizadora
– Traseira: Semi-independente com eixo de torsão, molas helicoidais, amortecedores telescópicos hidráulicos pressurizados a gás
– Direção: Hidráulica, pinhão e cremalheira
– Direção redução: 18,3:1
– Direção número de voltas
(batente a batente): 3,2
– Diâmetro de giro (m): 10,43

A direção é hidráulica é do tipo pinhão e cremalheira, proporcionando manobras bastante suaves e precisas. No quesito segurança, o Chevrolet Prisma 2013 vem equipado de série com sensor de estacionamento, direção hidráulica, freios ABS/EBD, ajuste de altura no banco do motorista, cinto de segurança de três pontos, alarme anti-furto e airbag duplo.

FREIOS
– Tipo: Discos dianteiros, tambor traseiro
– Disco diâmetro x espessura (mm): Dianteiro: 240 x 20; traseiro 200 x 31,5

RODAS/PNEUS
– Roda: 14 x 5
– Pneus: 175/70 R14 (LS) 185/70 R14 (LT)

A versão topo de linha LTZ oferece de série faróis de neblina dianteiros, vidros traseiros, espelhos retrovisores com controle elétrico e computador de bordo com cinco funções. Outro item embutido é o sistema multimídia MyLink que permite que o usuário traga suas músicas, fotos, vídeos e aplicativos do celular para dentro do veículo, operando com arquivos MP3 e WMA, além de realizar ligações telefônicas via Bluetooth.

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Através do sistema, é possível também controlar algumas configurações funcionais do Prisma, como avisos sonoros de faróis ligados, travamento automático das portas e acionamento do limpador traseiro. O MyLink vem de série na versão LTZ e é opcional na versão LT. Os preços do Prisma partem de R$ 34.990 para a versão 1.0 e de R$ 39.090 para os modelos 1.4.

3 comentários em “Chevrolet Prisma: mais um modelo com a linha motores SPE/4

  1. Ótima matéria. Bem descritiva e explicativa. Carros, todos os tipos e marcas vão ter defeitos e reclamações ,mas o que pesa mesmo é a qualidade e cautela na hora de fazer mudanças. Muitos pedem para a GM mudar o motor para três cilindros,mas acredito que a mesma está , por algum motivo, deixando as concorrentes virarem cobaias neste experimentalismo para só assim, depois mudar sua linha. Sem falar que os motores 3 cilindros só serão mesmo populares daqui a uns 10 anos, onde qualquer mecânico de beira de estrada longínqua vai saber mexer.

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