A batalha dos sedãs compactos fica mais acirrada e nivelada por cima com a chegada do novo Chevrolet Prisma, que na verdade é o Onix na versão três volumes. Uma jogada certeira da marca, que entrega desde a versão de entrada um carro com direção hidráulica, ABS/EBD e airbag frontal.
O Prisma traz a mesma mecânica e tecnologia aplicadas no Onix, que se destacam nessa categoria. Com as versões LT e LTZ, oferece as motorizações 1.0L e 1.4L, do novo engenho SPE/4 (Smart Performance Economy /4 cilinder) sinônimo de eficiência e economia.
De acordo com a engenharia da marca, o motor 1.0 l entrega 80 cavalos de potência máxima quando abastecido a etanol e 78 cavalos com gasolina, ambas a 6.400 rpm. O torque máximo, com etanol é de 9,8 kgfm a partir de 5.200 rpm, e 9,5 kgfm quando alimentado a gasolina, na mesma faixa de rotação.
Já o conjunto 1.4 l entrega 106 cavalos quando abastecido a etanol e 98 cavalos a gasolina, ambas a 6000 rpm. O torque máximo, com etanol, é de 13,9 kgfm a partir de 4800 rpm e 13,0 kgfm quando alimentado a gasolina, com mesma rotação.
Completando o trem de força está a transmissão manual de cinco velocidades F17 geração 1.5 – a mesma empregada nos modelos Onix e Cobalt, com trocas de marchas precisas e maciez na condução.
Privilegiando uma ótima dirigibilidade, segurança e estabilidade, a suspensão e o chassi receberam calibrações e acertos para conferir um equilíbrio dinâmico aos três volumes do veículo. Isso foi possível com a adoção da suspensão dianteira independente do tipo McPherson, com barra estabilizadora ligada a haste tensora, molas helicoidais com carga lateral linear e amortecedor telescópico pressurizado estrutural.
O modelo chega ao mercado com muita tecnologia, conectividade e preços acessíveis, que começam em R$ 34.990 para as versões 1.0 e R$ 39.090 nos veículos 1.4.
Nova linha de montagem
A GM também inaugurou ontem (27/02) uma nova fábrica em Joinville/SC que vai produzir os motores 1.0 e 1.4 que equipam Onix e Prisma, além de cabeçotes de alumínio. A capacidade de produção da linha é de 120 mil conjuntos e 200 mil cabeçotes por ano. Todos serão destinados às fábricas de Gravataí/RS e Rosario, na Argentina. A unidade recebeu investimentos de R$ 350 milhões e tem previsão de faturamento anual de R$ 250 milhões.
Considerada uma das mais sustentáveis do mundo, a nova fábrica é a primeira a implantar um conjunto de sistemas pioneiros na área de eficiência energética e proteção ao meio ambiente, com destaque para a energia fotovoltaica – gerada a partir da luz do sol -, reciclagem de água industrial por meio de osmose reversa e tratamento inédito de efluentes e esgotos por meio de jardins filtrantes.
A nova fábrica ocupa uma área total de 500 mil metros quadrados sendo, aproximadamente, 30 mil metros quadrados utilizados nas instalações da linha de montagem, incluindo pátios e áreas de estacionamento. Parte da área, cerca de 200 mi quadrados, foi reservada para a preservação ambiental.
Confira outras implantações realizadas pela GM na fábrica:
– Uso de materiais locais e reciclados (extraídos e manufaturados em um raio de 800 quilômetros da edificação) e madeira certificada
– Reciclagem de materiais e resíduos de alimentos
– Proteção de taludes e plantio de 720 árvores nativas
– Uso eficiente da água: torneiras e descargas de baixo fluxo e com sensor ou temporizador, reuso de água de chuva
– Sistema de drenagem do terreno
– Manutenção e proteção das áreas de preservação permanente
– Programa de monitoramento dos recursos hídricos superficiais
– Controle de poeira da obra e lava-rodas de veículos e coleta do resíduo da lavagem dos caminhões de concreto
– Acondicionamento de resíduos e produtos químicos e proteção contra vazamentos de químicos e áreas de contenção.
