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Cetesb, IQA e Sindirepa intensificam programa de combate à fumaça preta

Nos próximos dias, a Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), órgão da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, dá início no Estado de São Paulo a mais uma Operação Inverno, conjunto de medidas para minimizar os efeitos dos poluentes que não se dispersam com a redução do vento e da chuva típicos da estação. Uma das principais frentes da Operação será a maior fiscalização da fumaça preta emitida por veículos a diesel, que apresentam problemas de regulagem da bomba injetora. “São veículos em que os proprietários não providenciaram a regulagem ou fizeram isso em oficinas não-confiáveis”, destaca Wanderley Costa, engenheiro do Setor de Operações Programas e Regulamentação da Cetesb e membro do Conselho Diretor do IQA – Instituto da Qualidade Automotiva.

A sistematização e a padronização dos serviços de regulagem de motores pela rede de reparação no Estado são obtidas por meio da capacitação de oficinas pelo Programa para a Melhoria da Manutenção de Veículos Diesel (PMMVD), uma parceria feita há cinco anos entre a Cetesb, IQA e o Sindirepa-SP (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo).

O Programa começa a receber a adesão de retificadores de motores e oficinas de bombas injetoras e de reparação de veículos diesel, inclusive de outros Estados. “Oficinas de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina solicitaram capacitação e isso é caracterizado pela pressão de clientes, que atuam em São Paulo e exigem, principalmente, que os veículos tenham realizado a medição de opacidade, um dos itens do Relatório Técnico de Manutenção, documento importante para efeito do PMMVD”, conta José Palacio, auditor responsável pela Certificação de Serviços do IQA.

Atualmente, 94 oficinas no Estado de São Paulo estão capacitadas pelo Programa, número ainda baixo para atender a uma frota circulante de 1.024.571 veículos diesel, grupo considerado o maior vilão na emissão de material particulado lançado na atmosfera (28%), assim como em óxido de nitrogênio (78%). A adesão ao Programa é voluntária, mas é um forte instrumento de marketing para a rede reparadora, que passa a oferecer garantia na qualidade do serviço para o motorista, que não corre o risco de ser multado.

“As oficinas capacitadas ganham qualificação para emitir, com segurança, o Relatório de Manutenção do veículo, no tocante ao sistema de injeção/motor/veículo, solicitado no PMMVD”, afirma Wanderley Costa, ao contar que a multa inicial para veículos que emitem fumaça preta acima do padrão legal é de 60 UFESP (Unidade Fiscal do Estado de SP), atualmente R$ 853,80. Em casos de reincidências, a multa dobra e pode chegar a 480 UFESP no ano.

Segundo Wanderley Costa, a população pode ajudar no combate à emissão da fumaça preta emitida pelos veículos a diesel. “Ao notar um caminhão soltando fumaça, basta acionar o Disque Fumaça 0800-113560, informando o número da placa, o local e a data da ocorrência”, orienta o engenheiro do Setor de Operações Programas e Regulamentação da Cetesb.

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