Um estudo da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), ligada à Secretaria do Meio Ambiente do governo de São Paulo, realizado na cidade de São Paulo, mediu o índice de emissões de poluentes por tipo de fonte, dentre veículos leves, pesados e processos industriais. O estudo concluiu que entre os gases tóxicos como o monóxido de carbono (CO), os hidrocarbonetos (HC) e os óxidos de nitrogênio (NOx), os automóveis são os maiores poluidores com 77% em média, contra 5% dos processos industriais.
Para tentar reverter este quadro é necessário que os motoristas verifiquem o bom funcionamento do catalisador no carro, já que este item do sistema de exaustão é o responsável por reduzir em 95% a emissão desses gases tóxicos na atmosfera. Outro fato é que em fevereiro de 2008 a capital paulista atingiu a marca de 6 milhões de veículos, sendo que 75% são automóveis. Com isso, a cidade passou a ter cerca de 2,4 habitantes por carro e esse crescimento da frota refletiu no aumento dos agentes poluidores e na diminuição da qualidade do ar.
Instalado no sistema de escapamento, o catalisador tem a função de “catalisar” ou modificar a composição química dos gases de escapamento, reduzindo sua toxicidade. A eliminação dessa peça, além de agredir o meio ambiente, pode deixar o proprietário do veículo sujeito à multa, pois infringe a lei nº. 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro. “A inoperância deste equipamento causa danos mecânicos ao carro e aumenta o consumo de combustível, além de poluir o meio ambiente, prejudicando a saúde da comunidade”, revela o Diretor Presidente da Mastra Escapamentos e Catalisadores, Everaldo Sajioro Jr. Segundo a Mastra, um catalisador que vem no veículo novo tem durabilidade mínima de 80 mil km e o de reposição tem durabilidade mínima de 40 mil km. Trincas, quebras e derretimento da cerâmica também são sinais para a troca imediata.
