Um encontro realizado recentemente pelo CESVI BRASIL reuniu cerca de 70 profissionais do setor automotivo para debater o aumento de componentes eletrônicos nos veículos nacionais e as suas consequências no processo de reparação. Entre as empresas que participaram da série de palestras estavam Audi, BMW, Bosch, Magneti Marelli e Sindirepa-SP.
Segundo a entidade, para se ter ideia deste crescimento, um sedan médio tinha em 2002 oito componentes de eletrônica embarcada. Em 2012, esse número subiu para 21. Até o final de 2012, o CESVI vai lançar uma série de estudos a respeito da tecnologia embarcada nos veículos e seus impactos na reparação. A finalidade é reverter esse quadro e contribuir para a formação dos profissionais que atuam no segmento.
De acordo com Almir Fernandes da Costa, diretor executivo e de Operações do CESVI, “a tecnologia embarcada está proporcionando aos nossos consumidores conforto, segurança, mobilidade e economia. Mas é preciso que saibamos muito bem como lidar com ela no momento do reparo, para que os profissionais que trabalham nos veículos também tenham segurança e produtividade”, afirmou.
Já para o gerente da área de pesquisa do Centro, Emerson Feliciano, novidades surgem a todo o momento e por isso é essencial compartilhar conhecimento e investir em treinamento. “Muitos executivos que participaram do evento não conhecem a maioria dos termos e siglas relacionados à tecnologia embarcada no veículo. Imaginem, então, as dificuldades que enfrentam trabalhadores mais humildes, como funileiros, os pintores, ou montadores que trabalham numa oficina”, adverte.