De acordo com a Bridgestone, os pneus são o principal elo entre o veículo e o solo por exerce influência direta em todo o comportamento dinâmico de um carro. Eles são responsáveis pela eficiência da frenagem e da estabilidade nas curvas, além de suportar todo o peso do veículo. Por esses motivos, mantê-lo em boas condições de uso é fundamental para garantir a segurança do motorista e dos passageiros.
“O rodízio de pneus permite que o desgaste dos pneus ocorra de maneira uniforme, equilibrando o desempenho em termos de dirigibilidade e frenagem”, explica José Carlos Quadrelli, Gerente Geral de Engenharia de Vendas da Bridgestone. “O ideal é fazer o rodízio periodicamente, de acordo com o manual do veículo. Na falta deste, o rodízio pode ser feito a cada oito mil quilômetros para pneus radiais, e a cada cinco mil para os diagonais”, recomendo.
Confira os esquemas que indicam os rodízios recomendados de acordo com cada caso:
Além disso, a Bridgestone ainda salienta algumas informações importantes:
1- As linhas tracejadas indicam trocas alternativas que podem ser feitas em lugar das indicadas pelas linhas sólidas.
2- Pneus assimétricos: usam os mesmos esquemas de pneus normais (simétricos) já que o rodízio manterá o lado externo montado na parte externa, pois o pneu não é desmontado da roda (não deve ser invertido no aro).
3- Pneus unidirecionais: usar os esquemas acima, mas se houver necessidade de passar para o lado oposto, deverão ser desmontados e invertidos no aro.
4- Pneus assimétricos e unidirecionais: pneus que são ao mesmo tempo assimétricos e unidirecionais devem seguir os esquemas de pneus unidirecionais.
5- Veículos 4×4: executa-se o rodízio em “X” dos quatro pneus (caso não sejam unidirecionais).
6- Veículos com medidas diferentes nos dois eixos: o rodízio é feito trocando-se os pneus do mesmo eixo entre si.
“Sempre que o rodízio for realizado, é necessário alinhar e balancear as rodas, verificar a pressão de inflação (utilizando o valor indicado pelo fabricante do veículo de acordo com a carga transportada), checar as condições das rodas (se não possuem amassados ou trincas, por exemplo) e das válvulas de ar”, acrescenta Quadrelli.
A Bridgestone alega que caso o motorista não efetue o rodízio, o desgaste dos pneus se processará de maneira desigual já que normalmente os pneus dianteiros se desgastam mais rapidamente que os traseiros. Com isso o desempenho dos pneus em termos de dirigibilidade e frenagem é afetado já que o comportamento dinâmico dos pneus nos dois eixos não será mais uniforme.
Na edição 205 da Revista O Mecânico, publicamos uma matéria sobre rodízio de pneus, tratando sobre os reais benefícios dessa prática, com recomendações de aplicação e regras específicas sobre o procedimento. Confira no link:modules/revista.php?recid=602&edid=50