Bridgestone dá dicas de alinhamento e balanceamento em veículos

Alinhamento e balanceamento são serviços de manutenção preventiva extremamente importantes que o mecânico deve realizar nos veículos de seus clientes. Conforme afirma a Bridgestone, fazendo esses procedimentos no tempo correto, se ganha mais eficiência de rolamento, desgaste uniforme dos pneus, melhor estabilidade e, consequentemente, mais segurança.

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A fabricante de pneus alerta que o procedimento de alinhamento seja executado medindo e ajustando os ângulos que as rodas do veículo fazem em relação ao piso e as linhas de centro do veículo, equilibrando todas as forças que atuam no carro (gravidade, força centrífuga e força de viragem).

Os três ângulos mais importantes na medição são a cambagem (ângulo de inclinação vertical da roda em relação ao solo) e caster (ângulo de inclinação do pino-rei ou do eixo de direção em relação à vertical). Cambagem é o ângulo de inclinação vertical da roda em relação ao solo. Caster é o ângulo de inclinação do pino-rei ou do eixo de direção (linha imaginária que passa pelos pivôs superiores e inferiores da suspensão) em relação à vertical. Convergência ou Divergência é a diferença de distâncias entre as partes dianteiras e traseiras dos pneus (vistos de cima).

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Já o balanceamento de rodas refere-se à adequada distribuição de peso no aro da roda. Existem duas maneiras de se balancear, o estático e o dinâmico. Para realizar o balanceamento “estático”, o conjunto poderia estar imóvel. Já o “dinâmico” requer que o mesmo esteja em rotação e, assim, corrigir problemas que o estático não consegue. Ambos os sistemas medem as forças geradas pelo conjunto em rotação e evitam as trepidações no carro, deterioração do pneu, distúrbios de direção e comprometimento da capacidade de frenagem.

A Bridgestone recomenda que o alinhamento e o balanceamento sejam feitos a cada 10 mil quilômetros e, se possível, em conjunto. “Contudo, o alinhamento e o balanceamento devem ser feitos antes dos 10 mil quilômetros se houver troca de pneus/rodas, vibração do volante ou no veículo, rodízio de pneus, consertos no pneu ou na câmara de ar por conta de furos ou cortes, choques contra obstáculos na pista ou em buracos ou, até mesmo, gastos excessivos do pneu”, explica José Carlos Quadrelli, gerente geral de Engenharia de Vendas da Bridgestone Brasil.

De acordo com o gerente, o pneu é um bem durável e importante item de segurança. Se os problemas não forem solucionados em tempo, corre-se o risco de reduzir sua vida útil, acarretando prejuízos financeiros e riscos para o condutor e demais passageiros.

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