Na maior feira de autopeças do mundo, em Frankfurt, o grande destaque foi o aquecimento global e o que os fabricantes desenvolveram para combater esse vilão
A preservação do meio ambiente foi a principal preocupação dos expositores da 20ª Automechanika, realizada entre os dias 16 e 21 de setembro, em Frankfurt, na Alemanha. Questões como o aquecimento global e seu impacto sobre a indústria automotiva foram debatidas durante o evento, que procurou mostrar as mais recentes inovações em redução de emissões de CO² e de proteção para o meio ambiente de um modo geral.
A estrutura do evento contou com um “Diretório Verde”, que chamou a atenção dos visitantes para produtos distintos pela eficiência energética dos materiais ou avanços na redução das emissões. O espaço reuniu as melhores 25 soluções e tecnologias sustentáveis e ecológicas Na Academia Automechanika e os especialistas discutiram a reação do comércio à exigência de reduções de CO².
O setor de reposição no Brasil está animado com a possibilidade de estreitar relacionamento nessa feira para aumentar a exportação globalmente. “A Alemanha é o terceiro maior importador de autopeças do Brasil, e essa feira, a maior do mundo para nosso setor. Com isso, esperamos que a exportação cresça 18,3% este ano e chegue aos US$ 10,8 bilhões, contra os US$ 9,1 bilhões exportados para 182 países no ano passado”, afirma Theophil Jaggi, conselheiro do Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores) responsável por feiras e eventos nacionais e internacionais.
Realizada de dois em dois anos pela Messe Frankfurt, a mostra oferece aos visitantes uma vasta gama de produtos de autopeças, lavagem de carros, oficinas, estações de equipamentos, acessórios e setores de preparação e customização de automóveis. O público do evento ultrapassou as 160 mil pessoas, que conheceram as novidades de cerca de 4.600 expositores de 70 países, inclusive do Brasil. (CV)