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Aptiv mostra nova tecnologia e explica a evolução dos chicotes elétricos

Aptiv chicote elétrico
A Aptiv lembra que os chicotes elétricos têm papel fundamental nos veículos, sendo responsáveis por conduzir a energia e, principalmente, informações. Antes, acionavam itens mais simples como rádio, alarme e limpador do para-brisa, enquanto hoje em dia comandam equipamentos que vão dos airbags ao módulo de injeção eletrônica.

Isso revela que, com o passar das décadas, os chicotes elétricos acompanharam a modernização dos veículos. Eles são compostos por fios, terminais e conectores, que transmitem informações e energia elétrica para os diversos componentes ao longo de todo o veículo.
Em geral, são feitos de cobre e recobertos predominantemente por PVC, sendo separados por cores que são determinadas conforme os padrões de cada montadora. Contudo, a busca por veículos cada vez mais eficientes energeticamente levou a Aptiv a desenvolver a tecnologia Selective Metal Coating (SMC), que permite criar chicotes usando alumínio no lugar do cobre.

Além de mais leve, o alumínio possui apenas 30% da densidade do cobre. “Uma das implicações em adotar o alumínio é o aumento das bitolas dos cabos e, consequentemente, aumento do diâmetro de todo o ramal, tendo uma perda da flexibilidade no chicote. O benefício é o ganho de peso, gerando uma melhora no consumo de combustível do veículo e nas emissões de poluentes”, explica Walter Sanches, Gerente de Engenharia de Sistemas de Distribuição Eletrônicos da Aptiv para a América do Sul.

A empresa afirma que está apta a fornecer o sistema completo de alumínio, incluindo fiação, terminais e processos de fabricação exclusivos. No futuro, a proposta é oferecer esse sistema para todos os locais no veículo, incluindo sob o capô, permitindo redução de massa de até 25% em comparação com os chicotes elétricos convencionais.

Outra evolução está na necessidade de chicotes mais complexos, ou seja, com mais fios ou até mesmo mais chicotes, variando quanto mais sofisticado for o modelo. “No passado, tínhamos uma quantidade reduzida de chicotes no veículo, porém, com o advento de novas tecnologias, sofremos um aumento exponencial. Atualmente, encontramos casos em que podemos ter mais de 1.200 combinações, distribuídas em dez famílias de chicotes. Essa segmentação favorece alguns aspectos, como a facilidade de reparos e montagem, peso, entre outros”, destaca Sanches.

Veículos elétricos e autônomos

Os novos modelos elétricos e autônomos criaram especificações e necessidades especiais. Nos carros puramente elétricos, por exemplo, é usada a cor laranja como padrão para facilitar a identificação visual dos fios de alta voltagem. Eles também demandam cabos com maior bitola e mais circuitos para conectar todos os sistemas ao longo do veículo.

Além disso, em um único veículo autônomo nível 4, são adicionados mais de 38% de circuitos nos chicotes. Sendo assim, para conseguir empregar a mesma quantidade de fios, a Aptiv dimensionou os circuitos para que tenham diâmetro menor, consequentemente reduzindo o peso e aumentando a flexibilidade e a facilidade de montagem.

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