AEA alerta sobre riscos ambientais dos veículos movidos a GNV

Apesar do GNV (gás natural veicular) apresentar menor índice de poluição em relação a outros combustíveis, a AEA (Associação de Engenharia Automotiva) alerta sobre os perigos da conversão de veículos para esse tipo de combustível, pois se o serviço for feito de maneira incorreta, a pressão do gás pode ficar superior à considerada normal e causar vazamento prejudicial ao ar e à saúde das pessoas.

Para tornar os veículos movidos a GNV (Gás Natural Veicular) mais seguros, o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) criou o “Programa de Instalação do Sistema de GNV”, com o intuito de certificar os componentes especiais para a transformação, como cilindros, redutor de pressão, tubos, suporte de cilindro e válvulas, além de avaliar e credenciar as instaladoras de Gás Natural Veicular em todo o Brasil.

Os proprietários de veículos que cumpriram todos os requisitos aplicáveis na instalação dos sistemas GNV, ou instalaram o equipamento em oficinas registradas no Inmetro, ou ainda levaram o veículo a um organismo de inspeção credenciado pelo instituto e tiveram a instalação aprovada, podem legalizar a situação do veículo junto ao órgão estadual de trânsito. Após cumprir esse procedimento, os donos de veículos que fizeram a conversão recebem um selo para informar que o sistema GNV é seguro.

Além disso, os veículos convertidos ou que saíram equipados diretamente da montadora devem atender os limites de emissões definidos pelo Proconve por meio da CAGN (Certificado ambiental para uso do gás natural), que é emitido pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos não Renováveis).

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