A Monroe realizou testes para identificar a reação de amortecedores danificados e recondicionados nos veículos e concluiu que, se não estiverem em bom estado, essas peças podem comprometer a capacidade de frenagem do automóvel, exigindo até 2,5 metros a mais de distância necessária para frear, a uma velocidade de 80 Km/h.
Seguindo essas orientações da fabricante, os mecânicos também devem alertar aos motoristas que eles correm maior risco de aquaplanagem e perda de estabilidade, causando falta de controle em curvas e em pistas mal pavimentadas. As trepidações também aumentam, gerando desconforto e elevando o nível de cansaço do condutor em até 26%.
A ausência de manutenção veicular é um dos principais causadores de acidentes. Segundo pesquisa do início do ano realizada pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, com base em dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil está entre os 50 países com o maior número de óbitos em colisões de trânsito.
Para mudar este cenário, a Monroe, alerta para a importância da verificação dos principais itens de segurança do veículo, principalmente antes de pegar a estrada. O estudo americano levantou dados sobre a quantidade de acidentes de trânsito em 193 países. O Brasil ocupa a 42º posição.
“Geralmente, as pessoas só levam o carro à oficina quando quebra ou notam alguma anormalidade. Não há a cultura da revisão periódica, de checar os componentes para evitar o problema”, afirma Juliano Caretta, coordenador de treinamento técnico da Monroe. “A manutenção preventiva é extremamente importante para tornar o trânsito mais seguro, inclusive no período de férias, quando as pessoas costumam viajar.”