Com mais uma dobradinha da equipe Red Bull, a quarta do ano, o vencedor do GP do Brasil de Fórmula 1, em Interlagos/SP, neste domingo (7/11), foi o piloto alemão Sebastian Vettel. Seu companheiro de equipe, o australiano Mark Webber, terminou na segunda colocação. O espanhol Fernando Alonso levou a Ferrari ao terceiro lugar e manteve a liderança do campeonato. Com isso, a definição do título será decidida na última prova da temporada, no próximo domingo (14/11), em Abu Dabi.
Na classificação geral do campeonato, Alonso lidera com 246 pontos, com apenas oito de vantagem sobre Webber. Os dois seguem como favoritos ao título, mas com a vitória no Brasil, Vettel, com 231 pontos, também tem chances reais de ser o campeão. A equipe Red Bull já garantiu o Mundial de Construtores.
Brasil atrás
Sem sorte, os pilotos brasileiros foram muito mal nesta etapa, por inúmeras adversidades ao longo da disputa. Rubens Barrichelo (Williams), por exemplo, furou o pneu dianteiro esquerdo ao ultrapassar o suíço Sebastien Buemi, da Toro Rosso, na 35ª volta. O incidente o fez perder muito tempo e terminar na 14ª posição.
Felipe Massa (Ferrari), por sua vez, teve problemas durante a troca do pneu dianteiro direito, e precisou voltar aos boxes, comprometendo o resultado da sua corrida. Mesmo conseguindo se recuperar, Massa finalizou em 15º na colocação.
Mais uma vez os carros dos outros dois brasileiros na F1 não contribuíram e de novo os deixaram entre os últimos colocados. Bruno Senna conseguiu pelo menos terminar em 21º lugar com a Hispania. Já Lucas di Grassi abandonou com problemas na sua Virgin.
A última prova
A etapa brasileira de F1 foi a última para a Bridgestone como fornecedora oficial de pneus para a categoria. A companhia reuniu os pilotos brasileiros Felipe Massa, Lucas Di Grassi, e Bruno Senna, em uma coletiva para falar sobre os 14 anos de história da marca no campeonato. No entanto, a fabricante continua focada no fornecimento para outras modalidades como a Fórmula Indy, Fórmula Nippon e Mundial de MotoGP, entre outras.
“Foram 14 anos na Fórmula 1, e sem dúvida a categoria tem sido um laboratório fantástico para o desenvolvimento de nossos pneus no que diz respeito à tecnologia, inovação, performance e segurança. Utilizamos a F1 como plataforma de comunicação, e tivemos resultados excelentes em relação à imagem da marca, bem como no índice de vendas. Estes anos foram muito bons para todos nós”, afirmou Marco Antônio Carneiro, diretor de marketing e vendas da Bridgestone do Brasil.
Confira a classificação final do GP do Brasil:
1) Sebastian Vettel (ALE/Red Bull)
2) Mark Webber (AUS/Red Bull)
3) Fernando Alonso (ESP/Ferrari)
4) Lewis Hamilton (ING/McLaren)
5) Jenson Button (ING/McLaren)
6) Nico Rosberg (ALE/Mercedes)
7) Michael Schumacher (ALE/Mercedes)
8) Nico Hulkenberg (ALE/Williams)
9) Robert Kubica (POL/Renault)
10) Kamui Kobayashi (JAP/Sauber)
11) Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso)
12) Adrian Sutil (ALE/Force India)
13) Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso)
14) Rubens Barrichello (BRA/Williams)
15) Felipe Massa (BRA/Ferrari)
16) Vitaly Petrov (RUS/Renault)
17) Nick Heidfeld (ALE/Sauber)
18) Heikki Kovalainen (FIN/Lotus)
19) Jarno Trulli (ITA/Lotus)
20) Timo Glock (ALE/Virgin)
21) Bruno Senna (BRA/Hispania)
22) Christian Klien (AUT/Hispania)
Não completaram a prova:
Lucas di Grassi (BRA/Virgin)
Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India)