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5 curiosidades sobre caminhões elétricos

VW e-Delivery

Curto-circuito em enchente? Pouca autonomia? Veja o que é verdade ou mito sobre os caminhões elétricos 

 

A mobilidade elétrica já é um tema que vem sendo abordado fortemente pela indústria e, claro, por todo o setor automotivo. Algumas empresas, como por exemplo a Volvo, já viraram a chave de uma vez e passaram a oferecer em sua gama de veículos de passeio novos apenas elétricos ou híbridos.

No segmento de pesados não seria diferente, por isso, montadoras como a Volkswagen Caminhões e a Foton já estão se empenhando na produção de caminhões totalmente elétricos. A chegada desses modelos em larga escala nas ruas deve acontecer brevemente. Para você estar preparado, separamos 5 curiosidades a respeito dos caminhões elétricos para desmistificar algumas dúvidas que pairam sob o consumidor.

  • Caminhões elétricos dão curto-circuito em enchente

Esse é um mito bem comum que alimenta o ceticismo das pessoas quanto aos veículos elétricos. Conforme Walter Pellizzari, gerente de estratégia corporativa da VWCO, explica: “seja caminhão ou carro de passeio elétrico, veículos com esse tipo de motor são completamente vedados e passam por testes e simulações de contato direto com a água. Logo, não há chance nenhuma de haver contato das partes elétricas, como a bateria, com a água, mesmo em uma situação de enchente”.

  • Autonomia do caminhão elétrico 

Walter destaca que a autonomia dos caminhões elétricos é pensada de acordo com o tipo de rota ou o percurso que o veículo irá fazer. “Aqui na VWCO, trabalhamos com a autonomia certa para o que o cliente precisa. É necessário escolher o veículo adequado, pensando no trajeto, para que ele não descarregue nesse meio tempo. Tudo isso, sempre de olho para não encarecer o valor do veículo”.

Ele ainda explica que a Ambev, por exemplo, já possui caminhões elétricos na frota e por esses veículos fazerem rotas com muitas paradas, na hora da compra, é feito um estudo de qual modelo elétrico melhor se encaixa para aquele plano de uso. “Em comparação a um veículo diesel, o elétrico supre a demanda de igual para igual ou até mesmo apresenta desempenho superior”, finaliza o gerente.

  • Suspensão pensada no tipo de estrada

Veículos elétricos, assim como os movidos a combustão, possuem projetos pensados para cada mercado em que irão atuar. Aqui na América do Sul, por exemplo, os caminhões da VWCO contam com uma suspensão pneumática pensada principalmente na proteção da bateria. “Sabemos que as estradas, aqui no Brasil, contam com muitos problemas, por isso nossos caminhões elétricos contam com uma suspensão mais robusta para proteger a bateria, ou seja, uma preocupação a mais com o sistema undercar do veículo”, explica Walter.

  • Caminhão a diesel é mais potente e econômico?

Caminhões elétricos não ficam atrás de caminhões movidos a combustível fóssil quando se trata de potência. Walter conta que “justamente pela preocupação de que o caminhão faça toda sua rota sem precisar recarregar, os caminhões elétricos precisam de mais potência e torque do que aqueles movidos a diesel”.

Quanto à economia, Walter faz uma comparação: “em termos gerais, um veículo a diesel em ciclo urbano de entrega tem consumo de 1 litro a cada 3 quilômetros. O diesel custa mais ou menos R$ 4, dependendo da região, ou seja, se gasta em torno de R$ 1,20 por quilômetro rodado. Já em um caminhão elétrico, é possível fazer, conforme o preço do quilowatts, até R$ 0,60 por quilômetro rodado. Ou seja, uma diferença de 50% para menos”.

  • Caminhões elétricos irão substituir aqueles movidos a diesel 

Não, por enquanto. Muito se achou que quando viesse a internet as televisões iriam “morrer”. A cada nova tecnologia há uma especulação de que as antigas opções irão desaparecer e com o segmento automotivo também há essa apreensão. Mas, conforme Walter explica, caminhões são fabricados sempre pensando em um tipo específico de serviço, logo, há espaço para o diesel também. “Veículos elétricos, atualmente, atendem tipos específicos de rotas, por isso sempre estudamos o caso de cada cliente e indicamos a melhor opção, que pode ser o diesel, dependendo da situação. Ainda há espaço para todos no mercado”, finaliza.

Foto: Divulgação

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