40 anos de evolução que não tem data para acabar

Fernando Landulfo discute a evolução dos veículos nas últimas quatro décadas

Fiat Uno Mille

Artigo: Fernando Landulfo

Que o automóvel tem sofrido constantes evoluções desde a sua invenção, tudo mundo sabe. Mas a velocidade com que essa evolução tem ocorrido, nos últimos 40 anos, é realmente impressionante.

Uma evolução que não tem data nem hora marcada para acabar. É claro que nem todas essas “alterações” foram “bem-vindas”, logo de imediato. Precisou haver um tempo de “acomodação”.

Mas hoje são admiradas e requeridas pela grande maioria dos usuários. Isso quando não são obrigatórias por lei. Já outras, foram rejeitadas, ficando estigmatizadas: seja pelos usuários, seja pelos “Guerreiros das Oficinas”.  Mas vamos lavar “essa roupa suja” numa outra ocasião.

Não é preciso ficar repetindo as vantagens que, muitas dessas novas tecnologias, trouxeram aos usuários e ao meio ambiente. E também aos “Guerreiros das Oficinas”, que tiveram um notável aumento de serviço nas oficinas. Afinal de contas: “quanto mais complicado é um dispositivo, maior é a probabilidade de defeito”.   E para conseguir diagnosticar e consertar essas “máquinas maravilhosas” (hoje um misto de mecânica, eletrônica e elétrica de potência), o mecânico que teve que “correr atrás” para conseguir acompanhar as mudanças e se manter na fatia do mercado que escolheu para trabalhar.

Mas que tantas evoluções são essas?

Bem, não é possível enumerar todas elas. Afinal de contas, muitas são invisíveis aos olhos daqueles que não trabalham nos departamentos de engenharia das montadoras, sistemistas e competições. Já outras são bastante conhecidas, tanto de quem utiliza os veículos, como daqueles que os reparam.  Não é possível, para o momento, listar todas as evoluções sofridas pelo automóvel nas últimas décadas. Mas, sem fazer qualquer tipo de “julgamento”, listemos algumas das principais evoluções introduzidas nos “modelos de rua” nos últimos 40 anos.

VW Gol

 

Década de 1980:

  • Assoalhos com efeito solo (modelos superesportivos).
  • Motores movidos a etanol (Brasil).
  • Motores equipados com turbo compressores.
  • Catalisadores.
  • Injeção eletrônica de combustível.
  • Sistema ABS.

Década de 1990:

  • Carroçarias, ou parte delas, produzidas em fibra de carbono (modelos superesportivos).
  • Caixas de mudanças semiautomáticas.
  • Airbag.
  • Controle de tração.
  • Caixas de mudança automáticas de comando eletrônico.
  • Multiplexagem.
  • Faróis com lâmpadas de Xenon.

Motor VW EA111 retificado muda a especificação do óleo?

Década de 2000:

  • Motores “Flex”.
  • Transmissão CVT.

Década de 2010:

  • Controle de estabilidade.
  • Direção elétrica.
  • Tração híbrida.
  • Tração elétrica.
  • Motores “downsizing”.
  • Luzes de LED.

Década de 2020:

  • Correia sincronizadora banhada a óleo.
  • Inteligência Artificial.

E o que o futuro nos reserva?

Com certeza, muita coisa nova, pois a evolução não para. Atualmente, muitas tecnologias revolucionarias ainda se encontram em fase experimental (dentro e fora dos laboratórios). Mas logo, logo estão instaladas nos novos veículos, tornando-os ainda mais seguros, confortáveis e ecológicos.

Por exemplo:

Tração a hidrogênio.
Veículos autônomos.

Vamos esperar? E por que não?

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