Além dos danos mecânicos, fraude causa rombo de até R$ 1,4 bilhão por ano
De acordo com o Instituto Combustível Legal (ICL), aproximadamente 20% dos lubrificantes vendidos no Brasil são adulterados, reaproveitados de maneira irregular ou falsificados. Essa prática, além de danos mecânicos, causa um rombo de até R$ 1,4 bilhão por ano em perdas fiscais e também fraudes comerciais.
Ainda segundo o Instituto, os lubrificantes falsificados são difíceis de serem identificados com facilidade, uma vez que muitos falsificadores utilizam frascos semelhantes aos originais, inclusive com rótulo e lacre das marcas originais. Todavia, o óleo que está dentro do frasco é reciclado e contém adição de água, solventes e impurezas.
É válido dizer que o lubrificante do motor tem a função principal de reduzir o atrito entre as peças móveis internas, evitando o desgaste prematuro e garantindo o bom funcionamento do motor. Além disso, ele ajuda a controlar a temperatura, dissipando o calor gerado pelo atrito, faz a limpeza interna ao suspender impurezas e resíduos, protege contra a corrosão e forma uma película protetora que evita o contato direto entre as superfícies metálicas. Esse conjunto de funções contribui para aumentar a durabilidade e a eficiência do motor.
Por conta disso, os lubrificantes devem ser aplicados de maneira correta, seguindo o manual do veículo. Inclusive, a Revista O Mecânico traz os lubrificantes corretos para diversos tipos de motores, como os três cilindros com correia banhada a óleo.
Conheça o novo padrão de lubrificantes para motores a gasolina e flex
Guia de lubrificantes e filtros dos motores 170TSI, 200TSI e 250TSI – VW
Entenda os números e classificações dos óleos lubrificantes
Correias banhadas em óleo: veja qual o óleo correto do Onix, Ka e 208
A coloração do óleo de motor pode indicar problemas no veículo?