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Profissionais campeões

A Olimpíada do Conhecimento, promovida pelo SENAI, coloca em evidência os melhores futuros profissionais do mercado. Nas modalidades automotivas, os competidores passaram por provas práticas que simulavam situações reais de uma oficina.

Carolina Vilanova

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A excelência na prestação de serviços prestados nos dias atuais é primordial para o sucesso de um negócio, em qualquer setor da sociedade. Essa conquista só é alcançada com trabalho realizado por profissionais capacitados e de qualidade, profissionais que tenham formação, comprometimento e muita dedicação. Todas essas características estavam expressas nos olhos dos 772 jovens que participaram da Olimpíada do Conhecimento, um torneio promovido pelo SENAI, que reúne aspirantes entre suas escolas de todo o Brasil.

Responsável por formar os profissionais e os talentos do futuro, o SENAI realiza o evento a cada dois anos, sempre com o intuito de motivar os alunos e buscar a excelência nos serviços prestados por eles no dia-a-dia de trabalho. A etapa paulista da Olimpíada em 2007 foi realizada entre os dias 16 e 18 de agosto no Pavilhão de Exposições do Anhembi, com a participação de 71 escolas do estado de São Paulo, divididas em 50 modalidades.

O diretor regional do SENAI/SP, Luis Carlos Vieira, definiu o torneio como um grande canteiro de obras, o lugar onde o impossível se torna realidade. “Precisamos levar esse sonho para todo o Brasil através da educação, inserindo nossos alunos no mundo competitivo do mercado de trabalho”, completou.

Paulo Scaff, presidente da Fiesp, responsável por várias instituições inclusive o SENAI, parabenizou os participantes. “Vocês estão todos de parabéns não só por participar da competição, mas pelo trabalho que realizam no dia-a-dia nas escolas, com dedicação, concentração e senso de responsabilidades”, disse.

Clima de competição entre futuros mecânicos

A Olimpíada do Conhecimento tem como principal objetivo motivar os alunos a buscar o melhor no seu ramo de atividade e, consequentemente, se destacar no competitivo mercado de trabalho no futuro. Nas modalidades automotivas, divididas em mecânica de automóvel, gás, eletrônica embarcada e mecânica diesel, a competição foi acirrada.
Todos os sistemas dos veículos, dentro de cada modalidade, foram abordados: freios, injeção eletrônica, mecânica diesel leve, arrefecimento, elétrico, carga e partida, metrologia, instalação de kits gás, sistema ABS, air bags e sistemas de motores diesel, entre outros.

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“Na área de mecânica de automóvel, os competidores enfrentaram uma maratona de sete tarefas com duração de três horas de prática cada, sendo que todos passaram pelas 21 horas de avaliação e trabalharam no diagnostico e solução dos mesmos defeitos”, conta Fabio Rocha da Silveira, coordenador técnico do SENAI-Ipiranga.

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Para que a avaliação dos alunos seja justa, todos eles trabalham em cima do mesmo defeito, simulado pela equipe de monitores. “A proposta é que avaliadores neutros apliquem os exames, ao lado dos instrutores do SENAI. Eles são muitas vezes membros das montadoras e pessoas envolvidas com o setor automotivo e de reparação. Isso confere maior credibilidade ao processo”, comentou Fábio.

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Além das provas teóricas e práticas, o torneio conta com análise de comportamento pessoal e os alunos estão sempre sendo observados, além disso oferece acompanhamento psicológico aos participantes para aliviar a pressão. “O SENAI se preocupa não só com a formação profissional, mas também com a formação de cidadãos brasileiros”, afirma.

O aluno Glauber Augusto Piantonio da Anunciação com apenas 17 anos é formado pelo curso de aprendizagem industrial (CAE) pelo SENAI-Ipiranga, de São Paulo e participou e venceu na competição na modalidade de mecânica diesel, depois de sete meses de preparação. “Esse torneio abre as portas para nossa carreira profissional, amplia nosso conhecimento e dá oportunidade de aprender mais sobre concorrência, que está aí fora em todas as áreas”, diz o responsável aluno, que trabalha na Viação Cometa.

O segundo lugar em eletrônica embarcada, Luis César Akira Kakazu, também se formou no Ipiranga. Com 16 anos é a primeira vez que participa da olimpíada depois de se treinar e se dedicar por seis meses. “Sempre tive muita curiosidade de saber mais sobre carros, gosto muito de máquinas. Minha estratégia para ganhar é manter a calma e o controle emocional, pois o nível de conhecimento é igual em todos os competidores”, afirma, ressaltando a competitividade entre eles.

Vencedor da categoria Mecânica de Automóveis, Renato Teiji Miyoshi estudou no CAE do Ipiranga e planeja fazer faculdade de engenharia assim que terminar o ensino médio. Foram nove meses de dedicação e muito treino. “A competição é muito importante pois nos abre as portas do mercado de trabalho e quebra barreiras. A parte do automóvel que mais gosto de mexer é injeção eletrônica”, diz Renato, que já trabalhou numa concessionária Peugeot e se prepara para enfrentar a etapa nacional.

Mais treino para o desempate

A fim de dar continuidade à preparação dos vencedores rumo ao título nacional, os alunos que ficaram em primeiro e segundo lugar em cada modalidade competem entre si mais uma vez. “Esse procedimento vai definir quem será o representante do estado na etapa brasileira, cujo vencedor representa o SENAI na competição internacional, denominada Word Skill, que esse será no Canadá”, conta Fabio, que já foi aluno do SENAI e chegou à final internacional em 1994.

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Renato Teiji Miyoshi, estudante do CAE do Ipiranga

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Luis César Akira Kakazu, se formou no Ipiranga

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Glauber Augusto Piantonio da Anunciação, já trabalha com
mecânica diesel

 

 

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