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Produção em alta, maior fluxo nas oficinas

Depois de superar com crescimento a crise que ameaçou o setor no final de 2008, a indústria automobilística chega a meados de 2010 mais forte ainda, batendo recordes de produção e de vendas, o que significa mais trabalho nas oficinas

Victor Marcondes

Os esforços para impulsionar o mercado automotivo para longe dos vestígios deixados pela crise econômica mundial, que se estabeleceu no final de 2008 e trouxe muita incerteza ao setor, continuam refletindo de maneira positiva na produção e vendas da indústria automobilística no primeiro semestre de 2010. Essa , seguindo os registros de recordes já alcançados no ano de 2009, que ultrapassaram a casa dos 3 milhões de unidades. Para este ano, a previsão é que as montadoras ultrapassem este resultado com a produção de 3,4 milhões de veículos.

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De acordo com os dados divulgados recentemente pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o setor registrou aumento recorde de 19,1% na fabricação de veículos automotores (veículos de passeio, caminhões e ônibus), com o total de 1.753.201 unidades produzidas nesses seis primeiros meses e a venda de 1,58 milhões de veículos nesse mesmo período, 13 mil a mais do que no ano passado.

Com isto, as vendas internas apresentaram crescimento de 9,0% no primeiro semestre de 2010, um resultado que, para a Anfavea, se deve a fatores como a maior abertura de crédito na compra de veículos 0 km, queda dos juros praticados nas concessionárias, a redução do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) e a redução da inadimplência. Bom para o consumidor, que pôde comprar mais carros, e melhor ainda para o mecânico, que em breve receberá muitos proprietários em sua oficina com veículo precisando de manutenção.

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Quem está comemorando são as montadoras, que não param de fabricar e vender. No ranking da Fenabrave (Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores) sobre licenciamento de automóveis e comerciais leves, o primeiro lugar em vendas foi da Fiat Automóveis, que superou as 341,4 mil unidades no acumulado de janeiro a junho, em relação ao mesmo período do ano passado, ou seja, com 22,83% de participação no mercado.

A vantagem da montadora italiana é de 28 mil carros sobre a Volkswagen, segunda colocada no ranking, com a comercialização de 313,4 mil modelos, o que representa 20,96% na divisão do mercado. Na comparação dos mais emplacados, o VW Gol não superou o resultado do primeiro semestre de 2009 (142,4 mil), mas se posicionou no topo da lista entre os automóveis mais vendidos, com 131,8 mil unidades.

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Uma boa surpresa para a Fiat, no entanto, foi a bela participação do Novo Uno, lançado apenas em maio desse ano. Com 82,9 mil unidades vendidas apenas em três meses, o modelo ficou em segundo lugar, desbancando o Fiat Palio que passou para a terceira posição, com a venda de 73,5 mil modelos no semestre inteiro, 23,3 mil a menos que o acumulado até junho de 2009.

Em terceiro entre as montadoras, aparece a General Motors, com um resultado expressivo de 302,1 mil veículos vendidos, uma presença de 20,20% no setor. No estudo dos licenciados, o Chevrolet Celta vem na quarta posição, com 70,7 mil unidades comercializados, cerca de 9,2 mil a mais que no mesmo período do ano passado.

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Com a representatividade de 10,30% de todo o mercado, a Ford Automóveis do Brasil se posicionou em quarto na lista dos mais vendidos, com 154 mil veículos comercializados entre janeiro e junho de 2010. Com o resultado mais expressivo de toda a linha da fabricante, o Ka alcançou a quinta classificação como carro mais emplacado, com 42,4 mil unidades.

A partir da quinta posição, que ficou para a Renault, com 64,6 mil carros comercializados, segue a seguinte ordem: Honda com 58,1 mil unidades; Hyundai com 51,1 mil; Toyota, que cresceu 11% em relação ao mesmo período de 2009, com 46,2 mil modelos; Peugeot com 40,2 mil; e Citroën com 36,2 mil unidades licenciadas. Estas duas últimas cresceram juntas, por meio da aliança PSA, 8,9% em relação ao mesmo período de 2009, um recorde nacional de 76.525 carros fabricados.

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Com o crescimento acelerado da indústria tanto em vendas quanto na produção, os resultados só tendem a ser positivos para toda a cadeia que envolve o setor automotivo. As fabricantes de autopeças fornecem mais, as montadoras projetam, desenvolvem e lançam em larga escala, e o consumidor, que, atualmente, conta com muitas facilidades para a aquisição de um veículo, pode escolher o modelo que quiser entre um amplo leque de opções.

Posteriormente, o mecânico também se beneficia, já que a maioria dos automóveis que saem das concessionárias, cerca de 36,12%, segundo a Fenabrave, são de entrada, ou seja, populares. Sendo assim, após um ano, aproximadamente, a garantia de fábrica é expirada e, com certeza, precisarão um profissional competente e de confiança que possa realizar eventuais revisões. O mecânico preparado e devidamente capacitado e equipado tem tudo para ganhar mais clientes e ter muito sucesso no seu negócio.

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