Fabricante de autopeças para o mercado de reposição, a Nakata dá dicas de como diagnosticar folgas em pivôs e terminais, além de orientações para a troca desses componentes. Segundo a empresa, e a quebra pode ocasionar sérios acidentes devido à perda de controle direcional do veículo.
O gerente de qualidade e serviços da Nakata, Jair Silva, conta que alguns veículos permitem avaliar a folga quando estão suspensos. “Nesses casos, segurando firme a roda e aplicando movimentos axiais e radiais fortes e rápidos, é possível avaliar o estado dos pivôs e terminais de direção, além da existência de folgas nos rolamentos de rodas”, aponta.
Na substituição dos pivôs, Jair orienta o mecânico a nunca dar pancadas com marretas ou utilizar maçaricos para remover as peças. “Essa prática deforma os furos cônicos e as bordas da contra peça, podendo resultar em quebra do pino do pivô com o veículo em movimento. Utilize um sacador apropriado para cada aplicação”, explica o especialista da Nakata.
Na instalação, o mecânico deve observar se o furo da contra peça está em perfeitas condições. Não pode estar alargado, deformado ou ovalizado. Estando nessas condições, substitua também a contra peça. Jair aconselha que o mecânico limpe o furo da contra peça removendo indícios de areia ou terra. Remova também o óleo de proteção da peça nova para evitar deslizamento rotacional do pino e possível soltura.
Já nos pivôs de embutir, utilize dispositivos de apoio nas bandejas para não danificar as peças no momento de prensar. Não bata com martelo, o que poderia danificá-los. Não utilize nenhum tipo de lubrificante para facilitar a montagem. Atente-se para não danificar a coifa de proteção durante a montagem. “Certifique-se da posição correta do pivô. Essas peças possuem estrias que permitem somente a primeira prensagem”, alerta Jair. “Na segunda tentativa, a peça ficará folgada e sem condições de uso. Nunca aplique carga com a prensa na região da tampa do pivô e no pino esférico: a carga deve ser aplicada na aba da carcaça forjada”, orienta o gerente de serviços da Nakata.
Se o pivô for rebitado na bandeja, remova os rebites furando-os no centro com uma broca de 5 mm. Utilize uma talhadeira afiada para cortá-los. Na instalação, utilize parafusos de aço fixando-os de cima para baixo. Se o alojamento do pivô na bandeja apresentar folga, substitua também a bandeja.
No pivô com chaveta, sua característica construtiva apresenta forma oblonga, o que determina o sentido pendular de trabalho do pino, finaliza Jair.
OFICINA B – FIZ A SUBSTITUIÇÃO DA BANDEJA DE MEU VEÍCULO FIAT 500
QUE CONTINUOU COM BARULHO. ESTA OFICINA ALEGOU QUE O BARULHO SERIA DO COXIM DO AMORTECEDOR QUE COMPREI NA CONCESSIONÁRIA E INSTALADA NA OFICINA A.
FUI NA OFICINA A E ME DISSERAM QUE O PROBLEMA ESTÁ NOS PINOS DAS BANDEJAS QUE SOLDARAM E NÃO PRENSADO.
LEVEI O CARRO NA CONCESSIONÁRIA E FUI INFORMADO QUE REALMENTE COMETERAM UM CRIME SOLDANDO O PIVO.
É ISTO MESMO ????? O PIVO NUNCA PODE SER SOLDADO ?