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Momento positivo para veículos pesados

O mercado de reposição de peças e serviços para caminhões e ônibus mostra força nos EUA e segue o mesmo caminho no Brasil, onde a agilidade e o bom atendimento na distribuição são primordiais.

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Profissionais do setor de reposição norte-americanos estão otimistas em relação ao mercado de peças e serviços para veículos pesados em sua região. Eles se reuniram durante a Semana de Aftermarket para Veículos Pesados, evento realizado em Las Vegas, nos Estados Unidos, no final de janeiro, para discutir a atual situação dos negócios e novidades em componentes, sistemas e reparação, além das expectativas para os próximos anos.

O segmento de distribuição de autopeças, que já vem apresentando boa performance, terá mais um ano de crescimento nos Estados Unidos”, comentou Joe Mejaly, vice-presidente mundial da ArvinMeritor para os Negócios de Aftermarket de Veículos Comerciais.


E
mpresas fabricantes de peças para o setor de pesados patrocinaram o evento, que teve grande participação da rede de distribuição independente dos EUA. A ArvinMeritor, fornecedora mundial de componentes para caminhões e ônibus, foi um dos investidores do congresso e levou um grupo de distribuidores de autopeças brasileiros para conhecer o mercado norte-americano e comparar com o nosso País.

Na comitiva estavam Ana Paula Cassorla Malusardi, da Pacaembu; Rodrigo Carneiro, da Sama, Fábio Dabbur, da Pellegrino; e Armando Diniz, da DPK, todos do mercado brasileiro de distribuição de autopeças para caminhões e ônibus que, depois de conhecerem a feira e assistir às palestras, concluíram que os negócios do setor de distribuição de autopeças e serviços para veículos comerciais na América do Norte têm um perfil semelhante ao nosso com relação às necessidades dos clientes. Há no entanto uma característica diferente: lá a distribuição é muito regionalizada, enquanto aqui os distribuidores atuam em nível nacional.

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Morino: “o distribuidor independente se
especializar em todos os tipos de veículos

 

Ao contrário do que acontece nos Estados Unidos, o Brasil tem muitos varejistas comercializando peças para veículos pesados”, afirma Angelo Morino, diretor geral da Unidade Mercado de Reposição da ArvinMeritor, de Osasco, SP. “Basicamente isto ocorre em razão da dimensão do país, onde ainda persistem grandes dificuldades logísticas para se atingir certas regiões, e da necessidade de se resolver problemas o mais rápido possível, uma vez que veículo parado é perda de frete”.

O varejo aqui é suprido por distribuidores e concessionárias, que em parte ainda competem com ele” – explica. De acordo com Morino, o distribuidor independente procura se especializar em todos os tipos de veículos e marcas e busca suprimento junto a diversos fabricantes de autopeças. Além disso, tem no seu perfil o bom conhecimento de seus clientes, seja o varejo, os frotistas ou as concessionárias das regiões em que atua. Sua principal característica a agilidade e a rapidez no atendimento.

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Grupo de distribuidores brasileiros conhecem
as perspectivas do setor nos EUA e Brasil

Já os concessionários, que combinam a venda de peças com serviços, querem avançar para atender a enorme frota de veículos fora da garantia, mas têm como restrição o fato de trabalharem apenas com uma marca de veículo”, diz.

Os profissionais acreditam que hoje os frotistas surpreendem pela organização e eficiência na gestão das frotas, exigindo que os distribuidores também invistam para ter pessoal e tecnologias à altura, seja na área de atendimento ou controle de estoques informatizado. A expectativa de crescimento de negócios no Brasil este ano é de 5% a 10%, embora as vendas de caminhão estejam desaceleradas.

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A feira apresentou as novidades e
tecnologias voltadas para o segmento
de veículos pesados e transporte

Na área de reparação os desafios devem crescer para oficinas e centros de serviços automotivos, à medida que caminhões e ônibus utilizam motores eletrônicos e outras tecnologias avançadas. As informações demoram a chegar até o setor de reparação e fica difícil para os técnicos entender a parte mecânica e o funcionamento dos veículos. As oficinas vão ter que investir cada vez mais em equipamentos sofisticados e no aperfeiçoamento dos profissionais”, completa.

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