Com a chegada das férias e programações de viagens, é muito importante que o mecânico incentive os clientes a realizarem a manutenção preventiva, ajudando a evitar que eles fiquem na mão quando estiverem pegando a estrada. Um dos itens de suma importância são as velas de ignição.
A fabricante NGK ressalta a importância da inspeção visual permite identificar, pela aparência da ponta da vela, possíveis problemas no motor, como excesso de combustível, infiltração de óleo e de fluido de arrefecimento na câmara de combustão e uso de combustível de má qualidade. Ou seja, a simples aparência da vela diz muito sobre o estado do motor. Por isso, deve ser priorizada em qualquer revisão preventiva.
Segundo Hiromori Mori, técnico da Assistência Técnica da NGK, velas de ignição com desgaste excessivo ou com funcionamento irregular podem causar dificuldades na partida do veículo, alto consumo de combustível, irregularidades no funcionamento, falhas durante retomadas e aumento dos níveis de emissões de poluentes. Também podem reduzir a vida útil de cabos, bobinas, transformador, distribuidor e catalisador.
Mori reforça que a revisão do veículo evita falhas durante ultrapassagens e retomadas na estrada, entre outros problemas. Relativamente às velas, a NGK recomenda sua inspeção a cada 10 mil quilômetros.
No caso dos cabos de ignição, são eles que conduzem a alta tensão produzida pela bobina até as velas, devendo ser checados a cada 60 mil quilômetros ou a cada três anos. Para automóveis movidos a GNV (Gás Natural Veicular), as revisões devem ser realizadas a cada 30 mil quilômetros, conforme afirma o técnico da NGK.
Hiromori Mori ressalta que cada veículo possui um modelo de vela e cabo de ignição apropriado, conforme Tabela de Aplicação e manual do proprietário. A utilização de peças inadequadas podem danificar outros componentes do veículo.
