O Conarem (Conselho Nacional de Retíficas de Motores) divulgou algumas ações tomadas para o setor de retifica, no ano de 2014. Entre elas, estiveram a ampliação e consolidação da Rede Nacional União de Autopeças, banco de dados técnicos e novas parcerias com fabricantes de motores com o objetivo de levar informações, treinamento e uma boa negociação para os retificadores.
Para José Arnaldo Laguna, presidente do Conarem, é preciso ter diferenciais técnicos, comerciais e de marketing no negócio de retíficas de motores, pois o mercado é altamente competitivo. Por isso, desde 1998, data de fundação da entidade, o Conarem trabalha para gerar diferenciais na rede de retíficas associadas.
Segundo Laguna, promover ações em sinergia para desenvolver e fortalecer as empresas do setor e liderar o segmento no Brasil é algo complexo já que o país conta com grande dimensão territorial e cada região possui suas características.
Pensando em atender a base associativa, o Conarem afirma que optou por dividir as responsabilidades com diretores regionais para os estados que possuem maior número de cidades e, em regiões menos populosas, foram unidas algumas áreas para facilitar o trabalho. Há também coordenadores regionais nas locais mais populosos. “A cada três meses, reunimos as lideranças para debater as questões principais de cada região. Isso permite compreender as dificuldades e, com isso, traçar programas mais abrangentes que atendam a maioria dos associados”, comenta.
Na opinião de José Arnaldo Laguna, neste trabalho, encontram-se as dificuldades do setor, entre elas, a falta de uma política comercial diferenciada de fabricantes para retificadores. “Há anos, trabalhamos junto aos fabricantes para desenvolver uma política comercial diferenciada, mas não surtiu efeito, obrigando-nos a constituir um braço comercial, a Rede Nacional União de Autopeças, uma personalidade jurídica que reúne os pedidos e negocia direto com os fabricantes de peças motor”, explica. Com isso, houve redução dos custos da matéria-prima aplicada e se ampliou a competitividade dos associados no mercado, permitindo concorrer com os importadores e distribuidores de peças, que, até então, vendiam para os clientes finais das retíficas atravessando o negócio.
Na área técnica, a entidade mantém um banco de dados com informações para mais de 4.700 aplicações em veículos terrestres e náuticos. Outro desafio que o Conarem enfrenta é a formação de mão de obra especializada. A diretoria da entidade se esforça para levar conhecimento até a base. “Todos os anos, milhares de profissionais de todo Brasil passam pelos nossos encontros técnicos realizados em parceria com renomadas indústrias fabricantes de peças motor”, ressalta.
Para introduzir a comercialização de produtos na região de atuação dos associados credenciados, a entidade realizou diversas parcerias com fabricantes do setor, para obter acesso ilimitado a dados técnicos e a formação de mão de obra especializada.
Segundo Laguna, o reconhecimento da rede de retíficas associadas como parceira ideal das fábricas acabou incentivando a MWM a desenvolver o programa CRM – Centro Reparador de Motores, e a Cummins a adequar a sua política comercial, tornando-a mais atrativa ao retificador credenciado ao Conarem. “As parcerias com os fabricantes de motores visa introduzir a comercialização dos produtos na região de atuação dos associados credenciados, obter acesso ilimitado aos dados técnicos dos produtos e a formação de mão de obra especializada”, explica.
Estas e outras ações criam diferenciais para as associadas. “Os clientes mais exigentes acabarão por optar pelas empresas que possuem avaliação dos seus processos produtivos, certificando a qualidade dos serviços prestados, peças de ótima qualidade, preços competitivos e suporte em pós- venda em todo o território nacional”, finaliza.
