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Chevrolet Nova S10: tradicionalmente renovada

Velha conhecida do mecânico, Nova S10 é aprimorada em todos os quesitos, com destaque para o novo powertrain, mais potente, robusto e tecnologicamente avançado

Carolina Vilanova

A picape mais vendida do Brasil por quase duas décadas seguidas. Assim, a Chevrolet S10 assegurou seu lugar como um dos modelos mais tradicionais da marca aqui no Brasil. Produzida desde 1995, a S10 tem tudo o que o motorista procura nesse tipo de veículo: robustez, capacidade de carga, dirigibilidade, além de uma mecânica fácil de ser reparada.

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Os anos se passaram e a Chevrolet S10 passou por reformulações, ganhou versões, séries especiais e foi se estabilizando cada vez mais no gosto do brasileiro, vale lembrar que os americanos têm um orgulho fenomenal pela picape. Foi o primeiro da categoria a oferecer motorização bicombustível, ou seja, permitia a utilização de gasolina, álcool ou qualquer proporção da mistura dos dois.

No começo de 2012, porém, a Chevrolet S10 teve seu facelifting mais efetivo: “uma picape totalmente nova”, diz a engenharia da marca. Mudou por dentro e por fora, ficou mais moderna, ganhou a cara da nova Chevrolet e teve seu conjunto mecânico muito bem aprimorado. Assim, passou a ser orgulho dos brasileiros: teve todo o desenvolvimento, projeto e produção aqui no Brasil, e daqui está sendo levada para o resto do mundo.

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Da antiga S10, só restou o nome. A nova picape foi construída do zero, desde o visual até os itens mecânicos, além da inclusão de uma série de recursos tecnológicos dignos de automóveis de alto padrão. Rodamos com ambas as versões, diesel e Flex, conheça nessa matéria um pouco mais dos dois trens de força que equipam os modelos.

Novos conjuntos de Powertrain

São inúmeras novidades tanto na evolução do motor Flex 2.4 litros quanto na versão diesel de 2.8l. Ambos evoluídos para garantir mais economia e desempenho, trazem distinções em relação à estrutura e tecnologia. O motor diesel 2.8 Turbodiesel CTDI foi construído com foco na eficiência, robustez e durabilidade, para isso, a engenharia incorporou novos componentes, como bloco de ferro fundido, cárter e cabeçote feitos em alumínio e duplo comando de válvulas tubular, com ajuste hidráulico. Os balanceiros roletados de baixo atrito, que segundo a GM, roubam menos energia do sistema.

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Falando em tecnologia, o engenho adota o turbo de geometria continuamente variável acionado eletronicamente, que tem as haletas se movimentando de maneira contínua, girando e tornando a captação dos gases de escape mais eficiente em qualquer rotação. A injeção eletrônica do tipo “common rail” permite melhor performance e economia de combustível. As novas velas aquecedoras ajudam na emissão e na partida do motor. A GM explica ainda que o corpo de borboleta de nova geração oferece controle mais preciso da válvula EGR, o que também contribui para diminuir emissões.

De uma maneira geral, a S10 Diesel tem ótimo desempenho, principalmente, na estrada, com torque alto em todas as faixas de rotação, respostas mais rápidas ao acelerador e redução de emissão de poluentes. Essa fórmula resulta em 180 cv de potência máxima a 3.800 rpm e torque de 47,9 kgfm disponíveis a partir de 2.000 giros.

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Já o propulsor 2.4 l FlexPower recebeu inovações importantes, com destaque para o novo cárter de alumínio, o sistema de admissão com filtro, ressonador de ar e um inédito sensor de massa de ar; e uma nova estrutura de escape, com novos catalisadores e novos dutos de escape, que melhoram o fluxo dos gases e reduzem ainda mais os níveis de emissões.

O gerenciamento do motor, chamado System Zero e desenvolvido pela própria engenhara da GM, recebeu um novo corpo de borboleta e um número maior de sensores (sensor de massa de ar, de rotação e de temperatura), que fazem com que a central module melhor o corpo de borboleta, traduzindo em mais força, com mais torque e economia de combustível.

Por sem um motor Flex num veículo de grande porte, até que a S10 vai muito bem, mesmo em subidas, a potência chega a 147 cv (etanol) e 141 cv (gasolina), ambas em 5.200 rpm. O torque alcança os 24,1 kgfm, sendo que 90% está disponível em apenas 2.800 rpm.

A troca de óleo do motor diesel pode ser feita com até 20 mil, dependendo da aplicação, sendo que o filtro é ecológico, permitindo a substituição apenas do elemento filtrante. O lubrificante especificado é o Dexos 2 ou superior, com viscosidade 5W30. Como alternativa, pode-se usar o óleo API CI-4 com viscosidade 15W40. Já o motor Flex recebe o lubrificante 4L API-SL ou superior com viscosidade 5W30. As trocas devem ser a cada 10 mil km.

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A picape da Chevrolet oferece também novas caixas de transmissão: duas manuais de cinco marchas, FSO2505 e a FSO2105, uma para o motor Diesel e a outra para o Flex, respectivamente; além de uma inédita caixa automática de seis marchas, que eleva o status da picape.

As manuais são bem parecidas, segundo Paulo Riedel, diretor de Powertrain da General Motors do Brasil, mudando apenas as relações de marcha, focando durabilidade e calibrações na área de engates. Riedel explica que foram adotados sincronizadores triplos, aliados com uma alavanca de menor curso e com engrenagens retificadas e de alta precisão. Isso assegura engates suaves e precisos, incluindo os de ré, que também são sincronizadas.

A transmissão automática de seis marchas proporciona a troca automática mas também conta com o sistema Active Select, que permite as trocas manuais. Vem equipada com o sistema Clutch to Clutch, que segundo a GM, proporciona mudanças suaves e rápidas, e com o EC3, um sistema que gerencia o travamento do conversor de torque, proporcionando menor consumo de combustível.

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Em relação à tração 4×4, a GM também apresenta novidades para a picape, pois conta com acionamento eletrônico, por meio de um seletor no console central, que permite o acionamento com o carro em movimento e dispensa o uso de alavancas. Além disso, uma nova caixa de transferência de duas velocidades com reduzida e opção de engate 4Hi “shift on the fly” foi introduzida para permitir o engate do sistema em velocidade.

Com relação ao visual, a cara da S10 acompanha o DNA da marca, que nasceu com a Captiva, faróis grandes e ampla grade frontal, dividida em dois com a gravata dourada ao centro. Dá pra notar a imponência do veículo ainda no visual da dianteira. As linhas robustas seguem a lateral, que tem a caçamba separada. A traseira dá lugar a lanternas grandes e geométricas. Foi planejada para ser funcional e durável, principalmente, para o transportador.

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Toda reestruturação da Nova Chevrolet S10 veio em boa hora, assim com mais fôlego vai encarar não somente os desafios inerentes a uma picape, mas também, concorrentes de peso, como a Ford Ranger, que evoluiu recentemente, Volkswagen Amarok e a Toyota Hilux já reformulada. Também oferece vários recursos tecnológicos de conforto e de segurança, como ABS, airbags, controle de estabilidade, entre outros.

A Nova Chevrolet S10 esta disponível com cabine simples e dupla em três versões: LS, LT e LTZ, com as opções de motor diesel ou Flex, câmbio manual ou automático e tração 4×2 ou 4×4. Os preços começam em R$ 58.868 e pode chegar a R$ 135.250. São muitas possibilidades para o consumidor, com três anos de garantia.

2 comentários em “Chevrolet Nova S10: tradicionalmente renovada

  1. Boa tarde, eu comprei uma s10 2012/2013 diesel 2.8, e na especificação no manual costa que é para colocar o óleo 5W30 e também o 15W40 APCI, como a caminhonete esta com 150 mil rodados, eu gostaria de saber se continua com o óleo 5W30 ou 15W40 APCI?

  2. Queria comprar uma caminhonete a diesel 2013 LT mais estou cheio de dúvida. Não dei o tempo de vida do motor e fico com medo de sair da chevrolet spin LTZ 7 lugares que nunca me deu problema em 5 anos para sair para um carro 2013. Por outro lado, gostaria de ter uma caminhonete a diesel. Podem me esclarecer alguma coisa sobre a vida útil de um motor diesel que tem 130.000 KM rodados?

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